O caso dos quatro criminosos que abordaram o carro em que estavam o filho e a neta do governo Geraldo Alckmin no domingo, 02, é um crime comum, de acordo com a investigação da Polícia Civil. Os criminosos já foram identificados e estão sendo procurados pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Com essa conclusão, o caso entra para as estatísticas de tentativa de roubo na região.
A Secretaria de Segurança Pública não confirma a informação e diz que a motivação do crime só será verificada com a prisão dos suspeitos.
Agentes já estão de campana em busca dos quatro criminosos que fecharam o veiculo que Thomaz Alckmin dirigia, em uma alça de o da Marginal do Pinheiros, no Morumbi, zona sul.
Abordagem
O filho e a neta do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ficaram no fogo cruzado entre a escolta e um grupo de quatro homens armados que os abordaram no Morumbi, zona sul, no domingo, 2. Thomaz, de 30 anos, dirigia um Hyundai I30 e levava a filha de 9 anos para a casa da mãe, às 21h20, quando o motorista de um Nissan Tiida, que seguia à frente, fez uma manobra e fechou a agem.
A abordagem aconteceu em uma alça de o da Marginal do Pinheiros. Ao sair do Nissan, os bandidos teriam gritado “Mata!” duas vezes. Rapidamente, os seguranças, que estavam em um veículo mais atrás, reagiram. Thomaz chegou a sair do carro no confronto.
Segundo a polícia, os seguranças se posicionaram de forma a garantir que pai e filha saíssem ilesos. Policiais acreditam que ao menos um dos bandidos tenha sido ferido: o carro foi encontrado 400 metros depois, com manchas de sangue.
O caso reforçou o clima de tensão permanente entre a Casa Militar e assessores de Alckmin. O carro pertencia à mulher de Thomaz e não era blindado. Os militares pressionam para que o governador e a família aceitem reforço da segurança. Em várias ocasiões, porém, o filho pediu dispensa da escolta.
