Rio – A inflação medida pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) ficou praticamente estável na segunda prévia de julho, registrando alta de 0,16%. A taxa ficou abaixo dos 0,56% registrados no mesmo período de junho.
O IGP-M serve como referência para o reajuste das tarifas de energia elétrica e contratos de aluguel. Os dados foram divulgados hoje (21) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Os preços por atacado, que correspondem a 60% da composição do indicador, ficaram em 0,21%, ante 0,74% no mesmo período do mês anterior. Houve queda nos preços da soja (de 5,58% para ?0,98%); cana-de-açúcar (de 3,69% para 0,44%); e aves (de 2,40% para ?2,13%).
Os preços ao consumidor, com peso de 30% na taxa, aumentaram, ando de -0,38% na segunda prévia de junho para ?0,13%. O resultado foi puxado pelos preços dos alimentos, que aram de -1,76% para ?0,66%, e dos transportes, que variaram de ?0,55% para -0,28%.
No grupo alimentos, houve elevação dos preços das frutas (-9,06% para 0,69%); arroz e feijão (-3,73% para ?0,54%); lacticínios (-0,20% para 0,22%); e adoçantes (-2,60% pra ?0,45%). Em transportes, os produtos que mais subiram foram gasolina (-0,86% para ?0,60%) e álcool (-10,70% para ?3,24%).
O custo da construção, que pesa 10% na composição do IGP-M, desacelerou e ficou em 0,59% frente a 1,81% no mesmo período de junho. A maior contribuição foi o custo da mão-de-obra: em junho, em conseqüência da concentração de reajustes salariais, o índice registrou variação de 3,16% e em julho teve elevação de 0,86%.
Para o cálculo da segunda prévia do IGP-M de julho os preços foram coletados entre os dias 21 de junho e 10 de junho.
