Quando recebemos uma crítica de setores aliados e simpatizantes, naturalmente pensamos: bem, erramos alguma coisa, então temos de trabalhar melhor. E absorvemos bem a crítica. A sabedoria é de Olívio Dutra, o ministro de Cidades, escalado pelo Planalto para fazer contraponto às críticas que brotam da boca de um bispo ao principal – e por enquanto quase único – projeto do governo federal, o Fome Zero. Olívio, com seu conhecido bigode, é o responsável pela parte Sede Zero do programa anunciado pelo presidente Lula ainda antes de sua posse, e terá que construir cisternas para captar as águas da chuva no Nordeste ressecado. Sem nenhum trocadilho, está primeiro construindo instâncias para poupar a energia do governo, sob fogo cruzado sem ter ainda completado o primeiro mês.

O bispo já é conhecido – dom Mauro Morelli, de Duque de Caxias, Rio de Janeiro. Para ele, não é assim que se deve fazer as coisas. Primeiro, segundo ele, o governo tratou de colocar goela abaixo da população um programa sem ao menos discutir-lhe o nome. O prelado preferia outro, pois o problema, segundo ele, não é a fome (que considera até uma coisa boa), mas é não ter comida, não ter cidadania. “Alguém sabe qual é o programa Fome Zero"M627.409,331.563L512.604,306.07c-44.69-9.925-79.6-46.024-89.196-92.239L398.754,95.11l-24.652,118.721 c-9.597,46.215-44.506,82.314-89.197,92.239l-114.805,25.493l114.805,25.494c44.691,9.924,79.601,46.024,89.197,92.238 l24.652,118.722l24.653-118.722c9.597-46.214,44.506-82.314,89.196-92.238L627.409,331.563z"/>